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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

TEXTO MARISTELA TRISTÃO

LUIZ CHAVES e sua tapeçaria
Texto de MARI'STELLA TRISTÃO
(Jornal Estado de Minas - 01/11/1.988)
O Tapeceiro Luiz Chaves, natural de Jequitinhonha/MG
O artista iniciou-se na tapeçaria com Augusto Degois em 1.967.
Antes dedicava-se à pintura, mas foi na tapeçaria que ele encontrou sua melhor forma de expressão artística.
Já em 1.970 fez sua primeira exposição na Galeria Guignard, àquele tempo de propriedade de Sálvio de Oliveira.
Em 1.971 foi integrante da mostra "A Tapeçaria Mineira", por nós organizada na Grande Galeria do Palácio das Artes, entre grandes mestres tapeceiros da época, DEGOIS, Rubem Dario, Marlene Trindade, Maria Helena Andrés, etc...
Seguiram-se muitas exposições entre coletivas e individuais, sendo uma destas no Museu de Arte de Belo Horizonte.
Expôs em várias cidades brasileiras - São Paulo, Brasília, Goiânia, entre mineiras como Ouro Preto, Uberlândia, Uberaba, etc...
Dentre as coletivas destaca-se a participação na Segunda Trienal da Tapeçaria no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Os trabalhos desta exposição foram executados com o incentivo da Lei Sarney, através da Companhia Belgo Mineira.
O crítico Sálvio de Oliveira fala sobre a tapeçaria e recomenda o trabalho de Luiz Chaves.
" Vencer o preconceito que sempre envolveu a tapeçaria - considerada artesanato ou mera substituição de materiais pictóricos pelos têxteis (fios, lãs entrelaçada, pano... em lugar de pincel, as agulhas) - tem sido a grande meta dos artistas que dela fazem sua expressão.
Somente neste Século, prestes a findar, a tapeçaria passou a ocupar posição de arte maior.
Seus artistas - não são muitos em todo o mundo - conquistam, finalmente, os espaços que lhes são devidos.
Ainda mais, aventuram-se, mal consolidado o prestígio da tapeçaria junto aos outros gêneros e técnicas, a novas criações, também de "forma tecida".
Talvez seja prematura essa mudança que, por todas razões, deveria ser ainda embasada nos princípios rudimentares de uma arte têxtil secular.
Por isso, a maioria dos artistas do gênero permanece, assim, fiel, às "formas tradicionais", evoluindo dentro delas à procura de novos valores materiais e na retratação do momento em que vive o mundo.
Partindo de suas raízes - do folclore às grandes transformações políticas - tendo a serviço de sua criação o sensível uso da observação realística que torna mais forte sua arte.
Luiz Chaves é um deles.
Seus temas preferidos, como os classifica : o folclore nacional, o barroco, personagens da história, a narrativa urbana, etc...
Confirmando seu talento, em 1.970, bastante jovem, por mim convidado, para expor ma Galeria Guignard.
Daí para frente, não sem muita luta, impôs-se à crítica e ao público nacional, mesmo sem sair de Minas, mesmo sem a bajulação à imprensa e a pessoas influentes viessem a fazer do seu processo criativo.
Venceu porque tem imaginação, bom gosto, conhece os materiais e instrumentos do seu trabalho aplicado e consciente.
Acima de tudo, por não se deixar envaidecer.
Luiz Chaves tem lugar marcado na arte brasileira."

Um comentário:

  1. Grande Luiz Chaves, lembrei do Sálvio e procurei no Google e achei você. Que prazer notar que você fez uma recente exposição, suas obra são belíssimas. Aquele tapete seu e o quadro do Moreira estão em minha sala, gostaria de saber com vai você e sua família. Eu e minha família estamos bem. Ano que vem aposento e quem sabe mudo para BH. Meu email é: eloi@mct.gov.br. fones 61.3273.3640 e 9170.3315. grande abraço e sucesso.

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